sábado, 21 de julho de 2012

China: “reencontro com o Ocidente”


Por Matheus Pinheiro Teutschbein


A China atualmente é um dos países de maior crescimento econômico do mundo. Possui uma cultura milenar, que vinculava autoritarismo e vida comunitária, mesclada a uma revolução que parecia indicar um novo modelo social para os países do Terceiro Mundo. Porém, hoje se depara com o capitalismo ocidental e seu individualismo, seu consumismo e suas desigualdades.
O caminho a ser trilhado pela China neste século será decisivo na conformação da nova geopolítica internacional do século XXI. Essas mudanças, contudo, não se dão sem conflitos: o “socialismo com mercado”, como é oficialmente denominado, aparece conjugado a dura repressão política e ao reavivar das desigualdades econômicas, reforçando assim a grande diversidade geográfica e cultural do país.
Mas os efeitos da entrada do capitalismo já são bem claros. A possibilidade de formar sua própria empresa acaba por acirrar a competição, acentuar as desigualdades e por fazer proliferarem os mercados.
É muito contraditória a visão que os dirigentes chineses possuem da “modernidade” (capitalista) em implantação no país. Ora o capitalismo é útil para o progresso da humanidade, ora é o veiculo da “população espiritual do Ocidente”. Essas contradições se manifestam não só no nível político-ideológico, mas também na dimensão espacial.
Já existem hoje 2 milhões de assalariados vinculados ao capital estrangeiro, e 10% da economia chinesa se deve a iniciativa privada, incluindo milhares de pequenas empresas. Pequim, enquanto capital do país, pode ser vista como um espelho dessa Nova China. As redes de tevê, transmitindo dali para todo o país, encarregam-se de defender a ideologia da modernização via “socialismo com mercado”.
O impacto desse mundo ocidental e capitalista, associado a ingenuamente pela massa de migrantes, na maioria camponeses, ao mundo “livre e moderno” das cidades e da costa chinesa, leva ao acirramento das desigualdades sociais. Estas se reproduzem especialmente em pelo menos dois grandes “recortes”, que é o tradicional confronto campo-cidade e, especifico da China, a desigualdade entre leste e oeste, as províncias do litoral e as do interior.
Mesmo reconhecendo a velocidade das transformações recentes, da rede estatal e/ou capitalista modernizadora que penetra gradativamente no território, é inegável que as condições rural-urbanas são uma das bases ainda nítidas que reproduzem/fortalecem a desigualdade social.
Primeiro porque, assim como no resto do mundo, a transformações ou a “difusão de inovações” tendem a serem muito mais rápidas nas áreas urbanas. Porém, a modernização do campo, dada a elevada densidade demográfica e o reduzido tamanho das propriedades, em muitos casos seria mesmo contraproducente. Não só pelo provável desemprego, como também pelos problemas ecológicos e a consequente queda de produtividade que poderia provocar.
Talvez mais importante ainda seja a herança cultural tradicional extremamente arraigada entre os camponeses, onde a “modernidade” em termos de conquista efetivada autonomia e construção do individuo continua em grande parte um mito, ou um indicador da “poluição espiritual do Ocidente”, como ainda pregam muitos quadros do partido.
O distanciamento campo-cidade soma-se hoje o enriquecimento de alguns camponeses, estabelecendo a desigualdade no interior das zonas rurais, especialmente nas regiões mais atingidas pelas transformações econômicas no sul do país. O problema não é o enriquecimento desses camponeses, e sim a burocracia do partido e o súbito enriquecimento de muitos de seus funcionários, que fazem crescer ainda mais as desigualdades ás custas de contribuições ilegais e da divisão dos bens públicos, gerando assim a revolta dos camponeses.
A China foi o primeiro país dito socialista a iniciar seu processo de abertura e reforma econômica e hoje é um dos últimos bastiões da ditadura comunista. Por ter sido instigada pelo “modelo” dos tigres e do próprio Japão, com quem sempre disputou a liderança regional, que a China promoveu seu “capitalismo vermelho”.
O projeto de formação de uma “zona econômica da Grande China”, embora rechaçado pelo ministro chinês do comércio exterior, vem gerando discussões acirradas. A maioria dos chineses ultramarinos emigrou na segunda metade do século XIX e no começo do século XX, instigados pelos problemas políticos e sociais e pela projeção imperialista em outros países da Ásia. Mais tarde, a invasão japonesa de 1937 e a revolução comunista foram decisivas para a migração, especialmente dos que compunham a burguesia local, hoje são incentivados a retornar a China em campanhas promovidas pelo próprio governo chinês.
Mesmo antes da abertura da China Popular os chineses ultramarinos já constituíam uma fonte de renda muito importante para o país, pois os negócios entre suas empresas e o governo chinês injetavam bilhões de dólares na economia.
Autores como o cientista político Zaki Laidi (1992) considera que a estrutura bipolar da antiga “ordem” mundial se baseava numa relativa coerência entre “a capacidade de produzir sentido e a de gerar a potência”, hoje seriamente contestadas. Dessa forma, o atual sistema internacional seria complexo, volátil e ambivalente, gerando um “relaxamento da ordem mundial”. A idéia de potencia torna-se cada vez mais precária, num mundo de fluxos imateriais e desterritorializados.
Em relação à realidade chinesa a sua emergência como pólo regional, diante do peso crescente do Japão, Laidi se refere a um processo também simultâneo de harmonia e desintegração. O fracionamento interno do país, especialmente coma criação das zonas econômicas especiais, impede os países ocidentais de terem uma atitude mais global em relação à Pequim.
Toda essa “vocação” de potência regional numa era de crise e transição da ordem mundial insere a China num emaranhado de combinações interestatais e de processos econômicos onde as relações com o Japão talvez sejam a de maior relevância.
Muito já se falou da especificidade do espaço e da civilização chinesa, um povo ainda consciente de sua riqueza cultural e do legado que poderia representar para a própria reavaliação da modernidade ocidental.
Uma das consequências da crise da modernidade ocidental nas ultimas décadas foi o giro para o pensamento e a prática de vidas orientais, coincidindo com o sucesso do capitalismo japonês e dos tigres asiáticos. Mais do que uma “conquista ocidental do outro lado do mundo”, fato que economicamente já vinha se dando desde o século XIX, com a era Meiji japonesa e o colonialismo das “portas abertas” chinesas, o que se viu no Oriente foi uma espécie de amalgama entre sua tradição cultural e princípios sociais e econômicos americanos e europeus.
Durante as décadas de 70 e 80 assistiu-se no Ocidente a uma expansão geralmente mecânica e simplista de elementos do pensamento oriental que, a partir de movimentos precursores como o dos hippies nos anos 60, acabou envolvendo frações importantes da chamada classe média. Essa difusão veio acoplada a uma crise de valores generalizada e a uma recuperação de correntes irracionalistas e místicas, muitas vezes ignorando todo o legado positivo da modernidade, especialmente o projeto de autonomia do individuo e da sociedade.
A China, em seus múltiplos espaços, se depara com os paradoxos de diferentes diálogos e conflitos: Ocidente e Oriente (modernidade e tradição concomitantes, socialismo e capitalismo). Muitas são a redes e os territórios que se interpenetram, colocando em questão, o tão propalado universalismo da modernidade.
Os chineses muitas vezes tendem a idealizar o Ocidente e supervalorizar alguns componentes como o individualismo, a racionalidade e a sociedade de consumo, justamente elementos que hoje estão sendo questionados por muitos defensores dessa modernidade.
O temor de que, sem filtragem, a modernidade capitalista arrase a cultura e o espaço chineses não é destituído de sentido. A ocidentalização que se projeta a partir da costa em direção ao interior mais remoto, onde a entrada do turista estrangeiro e a televisão são os veículos mais eficientes dessa difusão, pode fazer tabula rasa de todo um passado milenar e uma diversidade cultural que a ditadura e o nacionalismo, apesar de tudo, não destruíram. A sociedade civil chinesa, embora nesse ponto de vista tenha poucas chances concretas de conquistar sua autonomia, não pode perder esta nova e talvez derradeira oportunidade de reelaborar a prática e os preceitos ditos ocidentais de mundo.
A China assimila antes de tudo a dimensão econômica, capitalista, da modernização, justamente sua face mais problemática e questionável. Mesmo legados mais positivos da modernidade, como o projeto de construção da autonomia social e individual, devem ser repensados quando transpostos para as sociedades orientais.
Enfim, para onde vai a China? A ditadura política parece combinar com a abertura aos investimentos capitalistas estrangeiros. Talvez se cumpra a profecia de Mao Tsé-tung fez antes de morrer:
“Vocês estão fazendo a revolução socialista e não sabem onde está a burguesia. Ela está dentro do Partido Comunista – são aqueles indivíduos que estão no poder e que tomam o rumo capitalista”.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Flávio Gikovate: um exemplo a ser seguido


 Flávio Gikovate. No meio da psiquiatria e psicologia com certeza este nome ressoa como conhecido as ouvidos dos profissionais, e mesmo aos ouvidos leigos, esse nome ressoa como conhecido. É médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro.
 Formou-se em psiquiatria pela USP, em 1966 e desde 1967 atua como psicoterapeuta e dedica-se principalmente às técnicas de breves psicoterapias. Desde o início de sua carreira ele dedica-se essencialmente ao trabalho de psicoterapeuta Em 1970, foi assistente clínico do Institute of Psychiatry na London University. Desde o início Dr. Flávio, sempre teve uma certeza sobre sua carreira: nunca se filiaria a escolas ou aceitaria doutrinas acadêmicas. Mas essa sua certeza nunca indicou, que ele não sofreria influência de vários pensadores.
 Além de psiquiatra, psicoterapeuta e renomado escritor, ele também é conferencista , participando de eventos dirigidos ao público em geral, como também naqueles voltados a quadros gerenciais e profissionais de psicologias ou de distintas áreas médicas.
 Sua grande fonte de inspiração para escrever seus livros, o entanto, em seus 46 anos de carreira são seus cerca de 8 mil pacientes que já passaram por seu consultório. Atualmente, ele já atende muitos pacientes em Nova York e Londres. Como Erich Fromm, Carl Rogers e Erik Erickson, escritores contemporâneos das décadas de 50 e 60, Dr. Gikovate tem obtido  grande sucesso em escrever textos em séries em linguagem coloquial. Seus 30 livros já publicados já venderam quase 1 milhão de exemplares  Schopenhauer e Epíteto, filósofo grego,  são alguns dos pensadores que influenciaram algumas de suas obras. Porém foi José Ortega y Gasset quem mais o encantou pela forma simples e clara de se expressar.
 Dr. Flávio, encontrou na escrita uma forma de transferir conhecimento e ajudar as pessoas a entrarem num ciclo de evolução. Ele é conhecido por abordar de forma original, sem subtração da importância teórica de seu trabalho, os problemas e questões que afligem os relacionamentos pessoais e interpessoais. E faz isso com incomparável satisfação. Nesses seus mais de 35 anos como escritor, sua maior e principal preocupação é manter a coerência de pensamento e argumentação.
 Em 1977, foi convidado pela revista teen Capricho para escrever sobre sexo e amor. Seu primeiro artigo, no clímax do lema " sexo, drogas e rock'n' roll, já distinguia sexo do amor. Dois anos mais tarde, em 1979, deu uma entrevista de 11 páginas para a revista Playboy, ao então jornalista Ruy Castro. A entrevista espantou muitas pessoas!
 Entre 1980 a 1984, assinou uma coluna semanal sobre comportamento no jornal Folha de São Paulo e, de  1987 a 1999, uma página mensal na revista Cláudia. Gikovate se preocupa e leva a sério o seu compromisso social. Além de colaborar muitos anos com revistas e jornais brasileiros de grande circulação, ele já participou de vários programas de televisão. Em 2010, Gikovate aceitou um novo desafio: a convite do autor Sílvio de Abreu, atuou na novela Passione, da emissora Globo, interpretando ele mesmo. Sua motivação ao aceitar esse convite, como a motivação que o acompanha em toda a sua carreira, foi divulgar a profissão para o maior número  de pessoas possível. 
 Atualmente, apresenta o programa "No divão do Gikovate", pela Rádio CBN ( Central Brasileira de Notícias), que vai ao ar aos domingos, às 21h. No divã do Gikovate já alcançou 100 mil ouvintes aos domingos. Seu site (www.flaviogikovate.com.br) recebe cerca de 6 mil acessos mensalmente. No Twitter (@flavio_gikovate), ele já possui mais de 30 mil seguidores.
 Enfim, Flávio Gikovate é um grande exemplo a ser seguido. Ele tem sido um incentivo constante constante para os jovens que querem seguir a carreira como psiquiatras ou psicólogos. Além de estar estimulando os profissionais da área a melhorar seu estilo de trabalho. Parabéns Dr. Flávio Gikovate, pelo êxito que tem alcançado em sua vida e por desempenhar tão bem esta missão que lhe foi confiada!


Fontes de pesquisa:


sábado, 14 de julho de 2012

Educação: países que fizeram a lição de casa


Por Matheus Pinheiro Teutschbein

Investir em educação foi a chave do sucesso econômico de várias nações. Assim, o Brasil precisa aprender com esses países, uma vez que, pretende alçar vôos maiores. A seguir, estão estas dicas a serem seguidas por nossa nação.

Aqui mesmo na América do Sul, a reforma educacional chilena começou nos anos 70, na ditadura Pinochet, com a descentralização e privatização do ensino.  Nessa etapa, garantiu-se a presença de 100% das crianças entre 6 e 13 anos na escola. Em 1990, após a democratização, começaram a ser implementadas ações para melhorar a qualidade do ensino: bolsas de especialização para professores no exterior, informatização das escolas, mudança no sistema de avaliação dos alunos. No Chile, todas as escolas, inclusive as particulares, recebem verba pública e contribuição de alunos.
Na Europa, mais exatamente na Espanha, a reforma educacional, finalizadas em 2002, dividiu a vida escolar em três ciclos obrigatórios: infantil, primário e secundário. Nos dois últimos ciclos, os estudantes podem optar pelo ensino técnico ou pela universidade. Com o sucesso da reforma, 70% dos alunos que concluem o ensino médio matriculam-se numa universidade.
A Irlanda, por sua vez, decidiu investir em educação nos anos 60. Estava muito atrás de outros países europeus. O número de vagas do ensino médio e superior foi ampliado. Em 1960, o país tinha menos de 20 mil universitários. Em 2003, eram 128 mil. Além do investimento na universidade tradicional, o governo criou faculdades técnicas e abriu vagas de ensino em tempo integral. Em 1985, 40% dos jovens com 18 anos passavam o dia na escola. No ano de 2002, já eram 62%.
Assim, na Ásia, a Coreia do Sul, ao final da Segunda Guerra Mundial, seu governo investiu pesadamente no treinamento de professores, na distribuição de livros na escola e na alfabetização de adultos, na expansão das vagas no ensino médio e superior e na criação de faculdades de Pedagogia para formar professores. Em 1950, o pais tinha 19 universidades. Em 2001, chegou a 1261. O número de alunos no ensino superior saltou de 7819 para 3,5 milhões no mesmo período.
Enquanto isso, na Malásia, a primeira medida foi a unificação do idioma, no final dos anos 50. O governo padronizou o currículo, investiu na formação de professores e ampliou as vagas no ensino médio. Instituiu-se o conceito de educação contínua, que vai além do período escolar formal.
Finalizando, a Índia, mesmo apresentando uma lata taxa de analfabetismo (39%), o governo investiu maciçamente em escolas técnicas e universidades para formar profissionais de tecnologia. Com isso, conseguiu ganhar mais da metade do mercado mundial de tecnologia da informação.
Enfim, com muita boa vontade e altos investimentos do governo, no setor educacional, foram as receitas para que ocorresse o grande sucesso de seus ensinos. Então, só resta ao Brasil segui-los, à risca.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sessenta anos de Elizabeth II


 A monarca do Reino Unido, Rainha Elizabeth II, fez bodas de diamante de seu reinado. Um domingo histórico e memorável  para os ingleses. Com um tempo fechado, frio e chuvoso, cenário impecavelmente britânico, realizou-se esta linda festa em homenagem aos 60 anos de reinado da Rainha.
 Com mais de 1 milhão de pessoas ocuparam as  duas margens do rio Tâmisa, cantando e agitando bandeiras, todos encharcados. Sem deixar-mos de comentar do desfile em terra, de uma massa humana trajada com roupas das cores da bandeira britânica (azul, vermelho e branco). 
 A principal atração da cerimônia, foi a enorme barca real, que navegou pelas águas do Tâmisa levando a Rainha, que saudava a multidão. Aos 86 anos de idade, Elizabeth II estava acompanhada pela marido - príncipe Philip- e dos netos. Três outras embarcações levaram os demais integrantes da família real e a comitiva.
 Além de celebrar o Jubileu de Diamante de Elizabeth II, sendo que o último Jubileu de Diamante de um monarca britânico foi o da Rainha Vitória, este desfile também celebrou a tradição marítima do Reino Unido.
  Vindos de 53 países que fizeram parte do império britânico, mil barcos de todos os estilos, tamanhos e épocas seguiram em procissão os 11 quilômetros do rio Tâmisa. No final, uma salva de tiros  na ponte da Torre de Londres marcou o espetáculo e o início da noite.
 Durante os festejos noturnos, uma multidão de 300 mil pessoas encheram os parques em frente ao Palácio de Buckingham, para assistirem o show de astros da música e efeitos espetaculares, que quase não teve ensaios, mas saiu tudo como o planejado. 
 Elton John, que no decorrer dos anos testemunhou os grandes momentos da monarquia inglesa, interpretou alguns de seus grandes sucessos e fez com que todo o público cantasse com ele. Stevie Wonder, foi um dos poucos cantores americanos a subir no palco. A banda britânica Madness cantou em cima do telhado do palácio. 
 Depois das apresentações ocorreu um momento raro na família real. Paul McCartney, chamou todos ao palco. A Rainha foi reverenciada por seus súditos e ganhou homenagem especial do Príncipe Charles. Ele a chamou de 'mommy' - mamãe em inglês - e foi aplaudido. O Príncipe também lembrou o pai, que não pôde participar da festa porque foi internado na segunda-feira com uma leve infecção na bexiga.
 No final, a Rainha Elizabeth II acendeu a tocha oficial do Jubileu. O céu de todo o país  ficou iluminado para a festa. Foram acesas 4,2 mil tochas e fogueiras. As comemorações dos 60 anos de reinado da Rainha, terminaram na terça-feira, 5 de julho. A Rainha e sua família estiveram na Catedral de São Paulo para uma missa em ação de graças pelo Jubileu de Diamante de seu reinado. Durante todos os festejos, a Rainha, manteve-se inalterável, sob frio, chuva e também na ausência do marido, que permaneceu no hospital por alguns dias.
 Mais longo que seu reinado é seu casamento com o Duque de Edimburgo, Príncipe Philip. Os dois se conheceram em 1934, selaram matrimônio em 1947 e estão unidos pelos laços sagrados do matrimônio há 65 anos. Isso é o verdadeiro exemplo de amor real!



Fontes de pesquisa:








sábado, 7 de julho de 2012

O caos da saúde pública brasileira


Por Matheus Pinheiro Teutschbein

 

A saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de mais atenção dos órgãos competentes. A realidade deixa marcas profundas de um país desestabilizado, onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade.
É vergonhoso ver nossas crianças e idosos morrendo em corredores de hospitais, sobretudo por falta de atendimento. Outro aspecto relevante desse “quadro negro” brasileiro é em relação às greves que assolam cada vez mais o povo oprimido, que luta constantemente por uma vaga nos postos de saúde.
Os profissionais da área chegam ao ponto de serem obrigados a parar suas atividades justamente para reivindicar do governo melhores condições de trabalho e um reajuste salarial. Estamos diante de uma situação onde a vítima desse caos público em que, nada mais, nada menos, somos nós.
Uma reforma administrativa é essencial, já que os problemas que afligem a saúde dos brasileiros são inumeráveis. A falta de estrutura e a superlotação de postos de saúde e de hospitais são dilemas que necessitam serem revistos.
O resultado desse serviço de “excelência” do governo vem sendo mostrado constantemente nos noticiários da TV, jornais, rádio, internet.
É evidente que nosso país não é dos melhores, mas o povo humilde, que sofre com tantas filas, greves e falta de remédios, merece ser tratado dessa maneira? Pelo menos merecemos uma saúde de primeira, digna de alimentar as esperanças de um povo sofredor, que luta dia-a-dia.
O Sistema Único de Saúde precisa urgentemente ser reformulado. A sociedade pede emergência e os brasileiros se humilham:
_ Alguém ajuda?





Espaço Cultura e seu mais novo colaborador: Matheus Pinheiro Teutschbein


 Bom queridos leitores de Espaço Cultura, é com imensa alegria e prazer que anuncio a vocês, que a partir de hoje contamos com a preciosa colaboração de  Matheus Pinheiro Teutschbein.
  Matheus Pinheiro Teutschbein, nascido na cidade de Juiz de fora, na Zona da Mineira em 11 de outubro de 1991. ´Descendente de alemães e sempre morou em Juiz de Fora.
 Aos 20 anos de idade, cursa o 5º período do curso de História da UFJF, e pretende especializar-se em Republica Brasileira. Matheus é dono de uma intelectualidade que supera o padrão se comparado a pessoas de sua idade, sendo que uma de suas atividades preferidas é assistir TV, e logicamente como todo bom estudante, ler bons livros, principalmente romances, suspenses e livros de história,a disciplina que ele cursa.
 Entre seus autores preferidos estão Hobsbawn e Aluísio Azevedo, e dentre seus títulos preferidos, estão O Cortiço, de Aluísio Azevedo e Capitães de Areia, de Jorge Amado.
 O mais novo colaborador de Espaço Cultura fala a língua espanhola. como todo bom histiriador, su frase preferida é de uma das mais célebres figuras históricas, Napoleão Bonaparte: "A morte é um sono sem sonhos."
 Espaço Cultura, tem a certeza que a contribuição de Matheus Pinheiro Teutschbein, para este blog, só fará enriquecer ainda mais o seu conteúdo. Agradecemos profundamente a você Matheus e lhe desejamos as cordiais boas-vindas!!! 


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Programa "Casos de Família": espaço aberto para debates.



 Um dos programas de maior audiência da TV aberta brasileira, Casos de Família, atualmente apresentado por Christina Rocha desde 2009, tem sido um dos mais importantes espaços de debate da TV brasileira.
 A apresentadora, já faz parte da família brasileira. Todos sabem que após as tradicionais novelas mexicanas que o SBT exibe, entra Christina Rocha. Sua franqueza ao falar e sua irreverência ao falar dos casos faz com que o programa assuma tamanha popularidade entre a população brasileira.
 O programa é todo baseado em conflitos interpessoais, quer de origem familiar quer de origem profissional ou entre amigos. Os problemas de qualquer pessoa são abordados independentemente da classe social. Vale ressaltar que, as experiências relatadas no programa são todas verídicas.
 Outro fator muito interessante do programa, é que ele é o único do gênero que têm um psicólogo que acompanha de perto os casos.
  Enfim o ponto que eu gostaria de abordar. A psicóloga do programa  Dr.ª Anahy D'amico, aborda de uma forma bem simples e clara, que é intendível pelos telespectadores, o seu conceito como psicóloga.
 No programa de ontem (04/07/2012), sob o tema "Ele diz que é hétero, mas quando bebe.." foi de especial relevância.
 Como de costume Christina Rocha conduziu o programa com sua irreverência nata e sua franqueza, que dá um toque especial ao programa, ao comentar os casos. Mas me chamou demasiada atenção a análise da Dr.ª Anahy D'amico. Baseado no tema do programa, familiares e amigos, estavam levando seus conhecidos em rede nacional, exigindo-os que assumissem a orientação sexual, que eles suspeitavam ser a do amigo e/ou familiar. 
 No final do programa, ao fazer sua cotidiana análise e comentário dos casos Dr.ª Anahy, comentou que, " não cabe a ninguém querer fazer com que uma pessoa se assuma como gay. Porque existem pessoas que tratam do assunto com muita naturalidade, já outras sentem medo da reação alheia." Ainda citando sua experiência como psicóloga, ela continua: "Eu já atendi pacientes homossexuais, e posso afirmar que é uma descoberta muito sofrida. As pessoas tem que parar de pensar que para os homossexuais tudo é flores. Porque não é! É uma descoberta sofrida para eles próprios, eles tem que aprender a conviver com o preconceito da sociedade, e por vezes, da própria família. Então cabe ao indivíduo em seu próprio tempo, querer, ou não, assumir-se. Sem deixar de comentarmos que, assumir-se ou não é uma escolha de cada pessoa. Existem pessoas que se assumem na adolescência, outras na idade adulta e outras que nunca se assumem. E porque não se reservar ao direito de não se assumir? Afinal de contas nós não nos assumimos em tantas coisas na vida!"
 Mediante isso, eu vejo Casos de Família como um espaço de debate importantíssimo, que tem ajudado a derrubar tabus dentro da sociedade. Parabenizo primeiramente a emissora, SBT, pela iniciativa de apresentar um programa que ao mesmo tempo que é irreverente, aborda assuntos importantes, promove debates e ajuda a derrubar preconceitos. Parabenizo também a apresentadora, pela sua qualidade como tal, franqueza ao comentar os casos e irreverência. Bem como sua mente aberta, livre de preconceitos e que tem ajudado a formar uma sociedade livre dos mesmos. E também parabenizo a psicóloga, Dr.ª Anahy D'amico, por seus comentários alicerçados solidamente dentro da psicologia, mas que ao mesmo tempo promovem uma conversação com o público leigo no assunto.
 Você que ainda não assistiu Casos de Família não perca a oportunidade de assistir! Tenho absoluta certeza que você começará a ver diferentes assuntos que são debatidos em nossa sociedade com outros olhos.