Por Matheus Pinheiro Teutschbein
Investir em educação foi a chave do sucesso econômico de várias nações.
Assim, o Brasil precisa aprender com esses países, uma vez que, pretende alçar
vôos maiores. A seguir, estão estas dicas a serem seguidas por nossa nação.
Aqui mesmo na América do Sul, a reforma educacional chilena começou nos
anos 70, na ditadura Pinochet, com a descentralização e privatização do
ensino. Nessa etapa, garantiu-se a
presença de 100% das crianças entre 6 e 13 anos na escola. Em 1990, após a
democratização, começaram a ser implementadas ações para melhorar a qualidade
do ensino: bolsas de especialização para professores no exterior,
informatização das escolas, mudança no sistema de avaliação dos alunos. No
Chile, todas as escolas, inclusive as particulares, recebem verba pública e
contribuição de alunos.
Na Europa, mais exatamente na Espanha, a reforma educacional, finalizadas
em 2002, dividiu a vida escolar em três ciclos obrigatórios: infantil, primário
e secundário. Nos dois últimos ciclos, os estudantes podem optar pelo ensino
técnico ou pela universidade. Com o sucesso da reforma, 70% dos alunos que
concluem o ensino médio matriculam-se numa universidade.
A Irlanda, por sua vez, decidiu investir em educação nos anos 60. Estava
muito atrás de outros países europeus. O número de vagas do ensino médio e
superior foi ampliado. Em 1960, o país tinha menos de 20 mil universitários. Em
2003, eram 128 mil. Além do investimento na universidade tradicional, o governo
criou faculdades técnicas e abriu vagas de ensino em tempo integral. Em 1985,
40% dos jovens com 18 anos passavam o dia na escola. No ano de 2002, já eram
62%.
Assim, na Ásia, a Coreia do Sul, ao final da Segunda Guerra Mundial, seu
governo investiu pesadamente no treinamento de professores, na distribuição de
livros na escola e na alfabetização de adultos, na expansão das vagas no ensino
médio e superior e na criação de faculdades de Pedagogia para formar
professores. Em 1950, o pais tinha 19 universidades. Em 2001, chegou a 1261. O
número de alunos no ensino superior saltou de 7819 para 3,5 milhões no mesmo
período.
Enquanto isso, na Malásia, a primeira medida foi a unificação do idioma,
no final dos anos 50. O governo padronizou o currículo, investiu na formação de
professores e ampliou as vagas no ensino médio. Instituiu-se o conceito de educação
contínua, que vai além do período escolar formal.
Finalizando, a Índia, mesmo apresentando uma lata taxa de analfabetismo
(39%), o governo investiu maciçamente em escolas técnicas e universidades para
formar profissionais de tecnologia. Com isso, conseguiu ganhar mais da metade
do mercado mundial de tecnologia da informação.
Enfim, com muita boa vontade e altos investimentos do governo, no setor
educacional, foram as receitas para que ocorresse o grande sucesso de seus
ensinos. Então, só resta ao Brasil segui-los, à risca.
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